“Todos ficaram cheios do espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus”. (At 4,31).
sexta-feira, 15 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
SINAL DE VIDA
PLENA
A
Eucaristia é um dom visível deixada num grande sinal que Jesus realizou as
margens do Lago de Genesaré. Ao escurecer de um dia de trabalho intenso de
atendimento ao povo, num lugar deserto, ele alimentou cinco mil pessoas. A
partir desse fato Jesus começou a revelar a realidade de um grande dom que ela
vai deixar antes da sua partida. Esta promessa nós a encontramos no capítulo VI
do Evangelho já aludido. “Quem vem a mim não terá mais fome e aquele que crê em
mim não terá mais sede” (5,35). Mais adiante, no versículo 51, revela com mais
força: “o pão que da vida’ Que Ele vai dar é sua própria carne para a vida do
mundo”. Com a mesma vivacidade, acrescenta no versículo 55: “Quem bebe meu
sangue viverá em mim e eu nele”. Não será um dom passageiro, mas duradouro, não
será uma relação unilateral, mas recíproca, não será qualquer amizade, mas será
uma amizade vital, pessoal e divina. Dirá mais tarde: “Eu vim para que tenham
vida e a tenham em plenitude” (10,10). É a vida eterna, ressuscitada,
definitiva, como consequência do dom de si mesmo. Tudo isso nos leva ao centro
do mistério eucarístico, onde nossas explicações são insuficientes para descrever
a realidade e então, quando atingimos com fé esta verdade, não nos resta senão
comtemplar e rezar. A prospectiva é de vida completa e eterna. “Quem come de
minha carne e bebe de meu sangue tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no
último dia” (6,64). A vida plena é tudo o que o coração humano pode esperar.
A
ceia da despedida é muito mais que uma ceia. Ela é uma ceia que recorda a
grande libertação do povo israelita da escravidão do Egito. É uma ceia de
amigos que se despedem, É uma ceia que antecipa o sacrifício de uma aliança que
não tem fim. O corpo que será como que partido na cruz, o sangue que será
derramado sobre o solo de nosso planeta privilegiado, serão o documento do pacto celebrado e o banquete
que sela o documento: “Este é meu corpo que é dado para vocês. Este é o cálice
da nova aliança no meu sangue que será derramado em favor de vocês. Façam isso
em minha memória” (Lc 22,19-20).
segunda-feira, 4 de junho de 2012
CORPUS CHRISTI
Expressão é em latim e seu significado em português é:
Copo de Cristo. Trata-se de um ponto de nossa fé católica que afirma que no pão
e no vinho consagrado estão o corpo, a alma e a divindade de Jesus cristo.
Enfim, Cristo está na Eucaristia, como o Senhor ressuscitado, propondo-se como
alimento e companheiro der nossa caminhada.
Esta festa religiosa teve seus antecedentes por volta
de 1200 quando foi brotando no meio do povo uma devoção crescente e especial a
presença do Cristo sacramentado.
O movimento para que se fizesse uma festa pública para
com a Eucaristia teve início na cidade de Liège, Uma religiosa chamada
Juliana, da Ordem de Santo Agostinho, juntamente com algumas amigas, insistiu
com o Bispo, Roberto de Liège, para que fizesse esta festa de comemoração. O
Bispo Roberto instituiu para a diocese de Liège esta festa religiosa em 1246.
O Papa Urbano IV, que tinha pertencido o clero de
Liège, estendeu essa comemoração para a Igreja do mundo inteiro, em 1264. Sua
característica é da manifestação pública e externa de alegria a este sacramento
tão querido na vida do povo católico. Este aspecto é difícil fazer aparecer na
quinta feira santa, cuja característica é a interioridade.
O costume de se fazer procissão apareceu na colônia,
Alemanha, em 1274.
Fonte: O Comunitário paróquia Imaculada Birigui/Sp –
Abril/Maio/1999
CORPUS CHRISTI MISTÉRIO EUCARÍSTICO
Na quinta feira após o domingo da Santíssima Trindade,
os fiéis católicos celebram o Corpo e o Sangue de Cristo (do latim Corpus Christi).
A solenidade foi instituída pelo Papa Urbano IV em 11 de agosto de 1264, com a
Bula Transiturus, a partir da tradição iniciada depois que a freira belga
Juliana Mont Cornellon teve visões da Virgem Maria, pedindo para que fosse
realizada uma grande festa para horar o copo de Jesus na Eucaristia.
Desde então, a celebração tem três finalidade: honrar
Cristo, pedir perdão pelo que foi feito a Ele e protestar contra aqueles que
negavam a presença do Senhor na hóstia sagrada.
Além das celebrações litúrgicas, nesta data costuma-se
realizar uma procissão pelas vias públicas. O evento iniciou-se na diocese de
Colônia, Alemanha, e se fundiu para a França e Itália. No caminho das
procissões, os fiéis passaram a enfeitar as ruas e em algumas cidades tornou-se
tradição confeccionar tapetes coloridos com a figura de Jesus, do pão e do
cálice, utilizando-se materiais com serragem colorida, papel, isopor, flores,
folhas ou vidro moído.
Na Itália, a pequena cidade de Genzano di Roma
tornou-se famosa com a procissão de Infiorata, realizada desde o final do
século XVIII sobre um tapete com cerca de 350 mil flores, que formam treze
quadrados em dois mil metros quadrados.
Há relatos de que a tradição dos tapetes chegaram no
Brasil por meio dos imigrantes açorianos, vindos para a região Sul do país a
partir de 1666, sendo que a cidade como Florianopólis e Garopaba, de forte
ascendência açoriana, ainda mantêm esse costume.
Fonte: Revista Ave Maria – junho de 2-12
SOLENIDADER DE CORPUS CHRIST
No final do século XIII
surgiu em Liéje, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a
Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento
deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo, a Exposição e
Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e
a festa do Corpus Christi.
Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi à enviada de Deus a propiciar esta Festa. Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparência de lua cheia com uma mancha negra, que significava à ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lièje. O bispo Roberto ficou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte.
Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica
Dom Roberto não viveu para ver a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costumes e a o estendeu por toda a atual Alemanha.
A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, seis anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII.
O Santo Padre Urbano IV estendeu a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena (1311) ordenou mais uma vez a adoção desta festa.
A partir do século
XIV, o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas
Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um
dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris
com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas.
Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi
introduzido na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia
festivo, seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular
veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão
pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e
memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz
novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso
Senhor.
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.
Noia:
Santa Juliana de Mont Cornillon A santa nasceu em Retines perto de Liège,
Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas
em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi
superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas
Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.
Fonte: pesquisa na Internet
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