sábado, 31 de dezembro de 2011

O Espírito Santo nos Evangelhos

1.O Espírito nos ensina tudo o que Deus deseja que seja do nosso conhecimento e nos faz recordar tudo o que Cristo pregou. Disse Jesus: "O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que tenho dito” (Jo 14,26; 16,13-14);

2.O Espírito nos faz compreender o verdadeiro sentido do pecado e da justiça. Disse Jesus: Quando o Espírito vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16,7-8); 

3. De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois ele dá o espírito sem medida. (Jo 3,34);

4.Se me amais, observareis os meus mandamentos. 16 E eu pedirei ao Pai, e ele vos dará um outro Defensor, que ficará para sempre convosco: 17 o Espírito da Verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque não o vê, nem o conhece. Vós o conheceis, porque ele permanece junto de vós e está em vós. 18 Não vos deixarei órfãos: eu voltarei a vós. (Jo14,15-18)

6.Se alguém tem sede, venha a mim, e beba quem crê em mim conforme a Escritura: Do seu ceio interior correrão rios de água viva”. “Ele disse isso falando de Espírito que haviam de receber os que acreditassem nele; pois não havia ainda o Espírito porque Jesus ainda não fora glorificado” (Jo 7,37-39)

7.João ainda testemunhou: “Eu vi o Espírito descer do céu, como pomba, e permanecer sobre ele. 33 Pois eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água disse-me: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, é ele quem batiza com o Espírito Santo’. 34 Eu vi, e por isso dou testemunho: ele é o Filho de Deus!” (Jo 1,32-34);
 
8.Nicodemos perguntou: “Como pode alguém nascer, se já é velho? Ele poderá entrar uma segunda vez no ventre de sua mãe para nascer?” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo: se alguém não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne; o que nasceu do Espírito é espírito.  Não te admires do que eu te disse: É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito”. (Jo 2,5-8);

 9.De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois ele dá o Espírito sem medida.(Jo3,34);

10. O Espírito é que dá a vida. A carne para nada serve. As palavras que vos falei são Espírito e são
vida. (Jo 6,63);

11. Eu vos tenho dito estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.(Jo 14,25-27);
 12. No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós. Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento. (Jo 16, 7-8);

13. Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar.  Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar. Jo 16.12-15);

14. Jesus disse, de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio”. Então, soprou sobre eles e falou: “Recebei o Espírito
Santo. (Jo 20,21-22);

15. O Espírito nos unge e envia a evangelizar, assim como o fez a Jesus Cristo. Disse Jesus: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres (...)". "Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15);

 16. O Espírito nos impele a lutar contra o mal e vencê-lo, como impeliu a Jesus ao deserto para lutar e vencer o inimigo: “Em seguida Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio”... ( Mt 4,1-8);


17. O Espírito nos inspira e fala em nós quando somos chamados a dar testemunho de Jesus Cristo: “... naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer. Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós” (Mt 10,19-20; Mc 13,11; Lc 12,12);


18."Movidos pela graça do Espírito Santo e atraídos pelo Pai, cremos e confessamos acerca de Jesus: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo” (Mt 16,16); 

19.Enquanto todo o povo era batizado e Jesus, batizado, estava em oração, o céu se abriu 22 e o
Espírito Santo desceu sobre ele, em forma corpórea, como uma pomba. E do céu veio uma voz:
“Tu és o meu filho amado; em ti está o meu agrado”. (Lc 3,21-22):

20.Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água, e o céu se abriu. E ele viu o Espírito de Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado; nele está o meu agrado”. (Mt 3,16.17);

21.O Espírito desce sobre nós, quando oramos, como desceu sobre Jesus e Deus descer, como uma pomba, e vir sobre ele. E do céu veio uma voz que dizia. “Este é o meu filho amado; nele está meu pleno agrado”. (Mt 3,16-17);

22.“Jesus voltou para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama se espalhou por toda a região... foi na sinagoga e levantou-se para fazer a leitura onde ta escrita: O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me consagrou com unção, para anunciar a Boa Nova aos pobres (Lc 3,14.17-18);

 









O Espírito Santo nos Atos dos Apóstolos

 1.No meu primeiro livro, ó Teófilo, tratei de tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo até o dia em que foi elevado ao céu, depois de ter dado instruções, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que havia escolhido. (At 1,2)
 
2.Ao tomar a refeição com eles, deu-lhes esta ordem: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse:  ‘João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo” (At 1,4-5)
 
3.Mas recebereis o poder do Espírito Santo que virá sobre vós, para serdes minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”. (At 1,8)

 4.“Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo, por meio de Davi, na Escritura, anunciou acerca de Judas, que se tornou o guia
daqueles que prenderam Jesus. (At 1,16)

 5.Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. (At 2,3)


6.Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões e os vossos anciãos terão sonhos; mesmo sobre os meus escravos e escravas derramarei do meu Espírito, naqueles dias, e profetizarão. (At 2,17-18)

7.E agora, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu o Espírito Santo que fora prometido pelo Pai e o derramou, como estais vendo e ouvindo. (At 2,33)

 8.Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar”. (At 2,38-39)

9.Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus. (At 4,31)

10.“E disso somos testemunhas, nós e o Espírito Santo, que Deus concedeu àqueles que lhe obedecem”. (At 5,32)

11.Portanto, irmãos, escolhei entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, para que lhes confiemos essa tarefa.  A proposta agradou a toda a multidão. Escolheram então Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Tímon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um prosélito. 6 Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles. (At 6,3.5-6)

12.Não conseguiam, porém, resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. (At 6,10)

13.Homens de cabeça dura, incircuncisos de coração e de ouvidos! Sempre resististes ao Espírito Santo, tanto vós como vossos pais! (At 7,51)

14.Cheio do Espírito Santo, Estevão olhou para o céu e viu a glória de Deus; e viu também Jesus, de pé, à direita de Deus. (At 7,55)

15.Chegando ali, oraram pelos habitantes da Samaria, para que recebessem o Espírito Santo. 16 Pois o Espírito ainda não viera sobre nenhum deles; só tinham recebido o batismo no nome do Senhor Jesus. 17 Pedro e João impuseram-lhes as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. (At 8,15-17)

16.Então o Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te desse carro e acompanha-o”.Filipe acorreu, ouviu o eunuco ler o profeta Isaías. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe.  (At 8,29-30.39)

17.Pedro estava ainda refletindo sobre a visão, mas o Espírito lhe disse: “Estão aqui três homens que te procuram. 20 Levanta-te, desce e vai com eles, sem hesitar, pois fui eu que os mandei”. (At 10,19-20)

18.Pedro estava ainda falando, quando o Espírito Santo desceu sobre todos os que estavam escutando a palavra. Os fiéis de origem judaica, que tinham vindo com Pedro, ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado também sobre quem era de origem pagã. 46 Pois eles os ouviam falar em línguas estranhas e louvar a grandeza de Deus. Então Pedro falou: “Podemos, por acaso, negar a água do batismo a estas pessoas, que receberam, como nós, o Espírito Santo?” E mandou que fossem batizados no nome de Jesus Cristo. Eles pediram, então, que Pedro ficasse alguns dias com eles. (At 10,44-48)

19. O Espírito me disse que eu fosse com eles, sem hesitar. Os seis irmãos que estão aqui me acompanharam, e entramos na casa daquele homem. (At 11,12)

13. Logo que comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, da mesma forma como descera sobre nós no princípio. Então, eu me lembrei do que o Senhor havia dito: ‘João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo’. Se Deus concedeu a eles o mesmo dom que a nós, que acreditamos no Senhor Jesus Cristo, quem seria eu para me opor à ação de Deus?”Ao ouvirem isso, os fiéis de origem judaica se acalmaram e glorificavam a Deus, dizendo: “Também aos não-judeus Deus concedeu a conversão que leva à vida!” (At 11,15-18)

20.Pois ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. E uma grande multidão aderiu ao Senhor. (At 11,24)

21.Um deles, chamado Ágabo, levantou-se e, inspirado pelo Espírito, anunciou que estava para acontecer uma grande fome por toda a terra – como de fato aconteceu no tempo do imperador Cláudio. (At 11.28)
 
22.Certo dia, enquanto celebravam a liturgia em honra do Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Barnabé e Saulo, a fim de realizarem a obra para a qual eu os chamei”. 4 Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram até Selêucia e daí navegaram para Chipre. (At 13,2.4)
 
23.E os discípulos ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo. (At 13,52)

24.Ora, Deus, que conhece os corações, lhes prestou uma comprovação, dando-lhes o Espírito Santo como o deu a nós. (At 15,8)
 
25.Pois decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilícitas. Fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!” (At 15,28)

26.Paulo e Timóteo atravessaram a Frigia e a região da Galácia, pois o Espírito Santo os havia impedido de proclamar a Palavra na Ásia.  Chegando perto da Mísia, tentaram entrar na Bitínia, mas o Espírito de Jesus os impediu. (At 16,6-7)

27.Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo atravessou o planalto e chegou a Éfeso. Aí encontrou alguns discípulos e perguntou-lhes: 2 “Vós recebestes o Espírito Santo quando abraçastes a fé?”Eles responderam: “Nem sequer ouvimos dizer que existe Espírito Santo!”Então Paulo perguntou: “Que batismo então recebestes? ”Eles responderam: “O batismo de João.”  Paulo disse-lhes: “João administrava um batismo de conversão, dizendo ao povo que acreditasse naquele que viria depois dele, isto é, em Jesus”.  Tendo ouvido isso, eles foram batizados no nome do Senhor Jesus. 6 Paulo impôs-lhes as mãos, e o Espírito Santo desceu sobre eles. Começaram então a falar em línguas e a profetizar. Ao todo, eram uns doze homens. (At 19,1-7)

28.Depois desses acontecimentos, Paulo resolveu, no Espírito, ir a Jerusalém, passando pela Macedônia e pela Acaia. Ele dizia: “Depois de ir até lá, eu devo ver também Roma”. (At 19,21)
 
29.E agora, prisioneiro do Espírito, vou para Jerusalém, sem saber o que aí me acontecerá.  Sei apenas que, de cidade em cidade, o Espírito Santo me adverte, dizendo que me aguardam cadeias e tribulações. (At 20,22-23)

30.Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos estabeleceu como guardiães, como pastores da Igreja de Deus que ele adquiriu com o seu sangue. (20,28)

31.Encontramos os discípulos e ficamos aí sete dias. Movidos pelo Espírito, os discípulos diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém. (At 21,4)

32.... “Isto é o que diz o Espírito Santo: o homem a quem pertence este cinto será amarrado deste modo pelos judeus, em Jerusalém, e será entregue às mãos dos pagãos”. (At 21,11)























O Espírito Santo na Carta de São Paulo aos Romanos

1.Arespeito de seu Filho. Este, segundo a carne, era descendente de Davi, 4 mas, segundo o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, desde a ressurreição dos mortos:
Jesus Cristo, nosso Senhor. (Rm 3,13-4)

2.E a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (Rm 5,5)

3.Agora, porém, mortos para aquilo que nos aprisionava, fomos libertados da Lei, de modo a
servirmos no novo regime do Espírito e não mais no regime antiquado da letra. (Rm 7,6)
 Agora, portanto, já não há condenação para os que estão no Cristo Jesus. Pois a lei do Espírito, que dá a vida no Cristo Jesus, te libertou da lei do pecado e da morte. (Rm 8,1-2)

4 ...a fim de que a justiça exigida pela Lei seja cumprida em nós, que não procedemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. 5 Os que vivem segundo a carne se voltam para o que é da carne; os que vivem segundo o Espírito se voltam para o que é espiritual. 6 Na verdade, as aspirações da carne levam à morte e as aspirações do Espírito levam à vida e à paz. (Rm 8,4-6)

5.Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. (Rm 8,9)

6.E, se o Espírito daquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos habita em vós, aquele que ressuscitou Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós. (Rm 8,11)

7.Pois, se viverdes segundo a carne morrereis; mas se, pelo Espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis. Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. De fato, vós não recebestes espírito de escravos, para recairdes no medo, mas recebestes o Espírito que, por adoção, vos torna filhos, e no qual clamamos: “Abbá, Pai!” O próprio Espírito se une ao nosso espírito, atestando que somos filhos de Deus. E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo, se, de fato, sofremos com ele, para sermos também glorificados com ele. (Rm 8,13-17)

8.Com efeito, sabemos que toda a criação, até o presente, está gemendo como que em dores de parto, e não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nosso íntimo, esperando a condição filial, a redenção de nosso corpo. (Rm 8,22-23)

9.Da mesma forma, o Espírito vem em socorro de nossa fraqueza. Pois não sabemos o que pedir nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito, pois é de acordo com Deus que ele intercede em favor dos santos. (Rm 8,26-27)

10.Que o Deus da esperança vos encha de toda alegria e paz, em vossa vida de fé. Assim, vossa
esperança transbordará, pelo poder do Espírito Santo. (Rm 15,13)



11. A graça de ser ministro de Jesus Cristo junto aos pagãos, prestando um serviço sacerdotal ao evangelho de Deus, para que os pagãos se tornem uma oferenda bem aceita, santificada no Espírito Santo. Tenho,
pois, de que me gloriar em Cristo Jesus, no que concerne a Deus. Falo tão somente daquilo que Cristo realizou por meu intermédio, para trazer os pagãos à obediência da fé – em palavras e ações –, pelo poder de sinais e prodígios, pela força do Espírito...(Rm 15,19)

12.Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do seu Espírito, que vos junteis a mim numa ofensiva de orações a Deus, para que eu escape dos incrédulos da Judéia e para que a ajuda que vou levar a Jerusalém seja bem aceita pelos santos. (Rm 15,30-31)


O Espírito Santo

1- O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade (Mt 28,19). Além do seu nome próprio, empregado no Novo e no Antigo Testamento, o identificamos também como:
  
·   Espírito de Deus (Rm 8,9.14; 15,19; 1Co 6,11; 7,40);
·   Espírito de Cristo (Rm 8,11);
·   Espírito do Senhor ( 2Co 3,17);
·   Espírito da verdade (Jo 15,26);
·   Espírito da glória (1Pd 4,14);
·   Espírito da fé (At 6,5; 2Co 4,13);
·   Espírito da sabedoria (At 6,3);
·   Espírito da alegria ( At 13,52);
·  Espírito da consolação (At 9,31);
·  Força do alto (Lc 24,49);
·   Espírito da promessa (Gl 3,14; Ef 1,13);
·   Espírito de adoção (Rm 8,15; Gl 4,6);
·   O poder que sai de Cristo em seus atos de cura e salvação (Lc 6,19);
·   Espírito vivificador, fonte da santidade (2Co 3,17; 1Co 15,45). 

2- Deus nos dá o Espírito Santo


O Pai dá o Espírito aos que O pedem (Lc 11,13)
O Espírito é dado por Jesus aos que nele crêem (Jo 7,39)
O Espírito é dado no batismo a todos os que crêem (At 19,2.6; 2,38s; 15,8s)
"Que o homem de boa vontade receba, gratuitamente, da água da vida” (Ap 22,17). 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Outros tipos de curas

4- Cura e libertação do mal


Vamos finalizar, tratando da cura e libertação do ataque do Maligno, do poder do mal, que nos manter amarrados nas suas armadilhas. Aqui o ocultismo entra de cheio. Há pessoas que consultam ou visitam as forças ocultas tipo: cartomante, horóscopo, numerologia, astrologia, rosa cruz, tarô, cabala, adivinhos, pais de santo, benzedeiras, satanismo,pacto com o demônio, com o diabo (=Lúcifer) mesa branca, mesa preta etc. Caso haja o desejo de cura e libertação, é preciso renunciar a tudo isso, pois ninguém pode servir a dois senhores, ou seja, ninguém pode servira a Deus e ao diabo (Lúcifer). Lembramo-nos de São João, que chama o diabo de “assassino” do homem, ele tanta a derrubá-lo a todo custo. Jesus destruiu todo o mal no alto da Cruz, dai todo joelho se dobre no céu, ou nos inferno, e recoheça que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai.

Outros tipos de curas

3- A Cura da nossa árvore genealógica


Estamos tratando agora da cura de nossa árvore familiar ou geneagrama. Ela revela nosso cativeiro negativo com relação aos nossos ancestrais que já passaram para outra vida. É um fato, nós herdamos disposições para doenças físicas, distúrbios psicológicos e inclinações espirituais. Se algum de seus ancestrais praticou aborto, isso pode trazer prejuízos enormes para as gerações. Muitas vezes sentimo-nos perturbados e não conseguimos descobrir o motivo daquilo que nos perturba. Poderá ser que, por exemplo, em minha árvore genealógica existam pessoas que tenham cometido suicídio, ou alguém que foi assassinado etc. Ás vezes você consegue notar numa árvore familiar, membros com claras disposições ao suicídio, à criminalidade, à infidelidade a ao adultério, ao aborto e todo o resto. 

Falando em hereditariedade, facilmente reconhecemos a herança dos cabelos ondulados da nossa mãe, ou o grande nariz do avô. Sabemos que certas famílias parecem mais sujeitas a determinadas moléstias como o câncer, diabetes, doenças do coração. O crescente reconhecimento da hereditariedade vai além das características físicas, para incluir também a constituição psicológica. Quantas vezes ouvimos falar de ira ou teimosia percorrendo uma família? Mas, se estou sempre zangado, meu pai estava sempre zangado, e meu avô também. A ira, em algum lugar da sua fonte, é desamor que nunca foi curado.

 As pessoas tendem a separar-se das experiências dolorosas e trancá-las no fundo. Excluem as lembranças de suicídios, abortos, insanidade de mortes violentas em suas famílias. Escondem-se delas emocionalmente. Muitas famílias têm esses esqueletos nos armários, “enterrados vivos” e estão trancados sem ter sido curado.Quando somos tratados com desamor, ficamos feridos. Agindo com desamor, ferimos os outros. Há muitas feridas não resolvidas tão fortes, que passam à linha de família para ser resolvidas em gerações futuras. Poderíamos dizer que, em alguns casos, as feridas geradas são mais velhas que a pessoa que está expressando sua dor. (Rm 7,15).

 Cada indivíduo traz uma bagagem de vida feita de alegria e tristezas. Destaca-se: carência afetiva (falta de amor dos pais, por exemplo), complexo de inferioridade, sentimentos de culpa, sonhos não realizados, frustrações, rancores e mágoas, inveja, ciúmes etc. Cada vez mais está se descobrindo que a história de uma pessoa não começa somente no momento em que é gerada no ventre materno. Existe uma bagagem hereditária, isto é, a transmissão de caracteres físicos, morais e espirituais dos antepassados. Basta observar em nossa própria família as feições semelhantes do rosto, a cor do cabelo, dos olhos, tamanho do nariz, a tendência para determinadas doenças.

As pessoas passam para frente determinados tipos de comportamento, que se tornam uma constante de geração em geração dentro da mesma família. Um exemplo do que foi dito é a declaração de um jovem pertencente a uma família importante e ao mesmo tempo cheia de tragédias em várias gerações: “Em nossa família o alcoolismo e a infidelidade matrimonial estão no sangue.

Esteja certo de que você não vai encontrar nenhuma família perfeita. Nem mesmo Jesus teve uma árvore familiar perfeita. Em sua árvore genealógica, houve pessoas adúlteras, assassinos, e assim por diante. Agora, para sermos inteiros, temos que nos livrar de todos os cativeiros de um ancestral. Em nome de Jesus, renuncie a estes cativeiros negativos e coloque seus ancestrais nas mãos de Jesus. A renúncia não quebra o vínculo com seus antepassados, ela somente liberta de um cativeiro negativo, incluindo ligação com prática do ocultismo que voluntário ou involuntariamente, passa para você, sendo um membro daquela árvore familiar. Sugiro que você ofereça e participe de uma missa pelos seus antepassados, na qual você deve pedir a Deus para abençoar todo o bem que eles praticaram, e para apagar o destruir todo e qualquer mal que eles fizeram. A única maneira que temos para quebrar o poder dessa maldição é orar pelos nossos ancestrais durante a Eucaristia, pedindo perdão a Deus em nome deles e perdoando-os. Pedindo ao Senhor que quebre qualquer ligação, amarração feita entre eles e nós e que Deus lhes dê o descaso eterno 

Uma dimensão importante da oração de cura entre gerações é a oração pelos falecidos tanto de nossa família como outras pessoas que tiveram alguma influência negativa em nossa vida. Trata-se de uma oportunidade única para pedir a Deus pela nossa cura e também pelo descanso eterno daqueles que nos antecederam. Cada pessoa pode trazer a bênção para sua vida pessoal e também para as gerações passadas e futuras, aprendendo o valor da oração pela árvore da família. Na oração pessoal de cada dia é importante sempre incluir os familiares vivos e falecidos para que a cura possa alcançar a todos sem distinção.
Nossos ancestrais que se envolveram com seitas satânicas, que pertenceram a falsas religiões, praticaram incestos ou entraram em práticas ocultas, ou qualquer tipo de bruxaria, macumba, pode da mesma forma, afetar a geração presente. Se qualquer um ancestral amaldiçoar as gerações futuras, ou pôs uma bruxaria, isso terá um grande afeito para elas. Se o ancestral amaldiçoar uma mulher dizendo: “Você nunca terá um filho”, ou “Seus filhos nunca irão se casar, isso pode acontecer”.

 Para fazer a Oração de Cura de Antepassados é preciso dia e hora em que a pessoa possa vir para a oração sem se preocupar com a hora que irá terminar. Antes de iniciar a oração, o dirigente deve avisar a pessoa que durante a oração poderá ter visões de fatos que aconteceram com seus antepassados. Às vezes, a pessoa fica horrorizada, aflita e com medo daquilo que vê. É como se ela estivesse assistindo um filme. O dirigente deve avisá-la de quando tiver as visões de fatos que aconteceram com seu antepassado e que estamos pedindo a Jesus que a liberte de tudo aquilo que ela recebeu por herança genética, no momento da concepção.
O dirigente deve orar com ela, pedindo que repita a seguinte oração: “Senhor Jesus, eis me aqui na sua presença. aonde eu me coloco para pedir Misericórdia por mim e pelos meus antepassados, pelas suas infidelidades contra a Igreja. Como descendentes deles, venho pedir perdão pelos seus pecados, e suplicar pelo poder do Seu sangue, divino e precioso, a minha Cura e Libertação”.


Outros tipos de curas

2- A cura espiritual


Por cura espiritual não entendo somente a cura do pecado, mas também das raízes do pecado. Quando éramos crianças disse Frei Elias Vella, costumávamos arrancar uma planta chamada azinheira. Mas, quando não a arrancávamos por completo, víamos que ela voltava a crescer novamente após alguns dias. É isso o que acontece com os nossos pecados. Talvez nem sempre nas damos conta de que todo pecado que cometemos tem suas raízes em algum lugar. Se não tratarmos de arrancar suas raízes, muito facilmente cairemos de novo nos mesmos pecados, porque a raiz permanece, e continua no mesmo lugar. O pecado que cometemos é somente o cume do iceberg da montanha de gelo. Nós não devemos somente pedir perdão, mas pedir também a cura da raiz do pecado. Se somente for olhado para o pecado, perdoando-o sem ir a fundo para curar as causas, facilmente, em pouco tempo, se cairá novamente no mesmo pecado, porque a raiz permanece, a raiz continua no mesmo lugar! Por que sou tão agressivo? Encontrar a raiz desta agressividade- essa será tua cura espiritual. De onde vem o acúmulo de raiva? Se olharmos a fundo podemos ver que aquela raiva poder ter tido seu começo no ventre materno. Você necessita não somente encontrar a raiz do teu pecado, mas também precisa tentar arrancá-la e cortá-la. Somos convidados a curar os nossos relacionamentos quebrados com o Senhor, em virtude dos nossos próprios pecados, nossas próprias faltas. E como o Senhor nos cura espiritualmente? Por meio do nosso arrependimento. O nosso arrependimento atrai o amor cheio de perdão de Deus o amor do Pai da misericordia. Esse é o fundamento de todas as outras curas.

Outros tipos de curas

1- A cura física


É a cura do corpo, a cura dos órgãos que não estão desempenhando bem suas funções. Necessitamos de cura física, não para ficarmos livres da morte, mas para morrermos com dignidade. A partir dos vinte e cinco anos em diante, milhares de células do nosso corpo começam a morrer sem que sejam substituídas, protagonizando nossa morte. Conforme o Frei Elais Valla, a cura física é a cura menos importante, por isso ele nunca faz uma palestra só sobre cura física, porque ele vê que esta vem quando somos curados interiormente. A cura de que mais precisamos é a cura interior, ela é a mais importante e necessária, é a chave para a cura completa. Todas as pessoas precisam dela. Quando a gente reza por uma pessoa drogada a primeira cura que a gente faz é a cura interior, para ver o que a levou a se viciar. A pessoa não é curada fisicamente antes de ser curada interiormente. Geralmente as doenças físicas são marcas das doenças interiores.

Etapas da cura interior

Entendo as atapas da cura.


Quando estamos orando para a cura interior observamos algumas etapas. E a mais importante é a do diagnóstico, ou como chamamos na linguagem da Igreja: o discernimento. Para descobrirmos isso, basta observar a nossa vida, com a ajuda das pessoas. Precisamos observar também todos os sintomas no meu relacionamento com as pessoas, como a rejeição, os sentimentos de inferioridade. Se em meu relacionamento com Deus tenho sentimentos de culpa e medo. E talvez esta culpa esteja nos nossos antepassados, ou em nossa vida de criança ou quando éramos bebê. É necessário descobrir a causa-raiz dos problemas rumo à cura interior. E só existe uma forma de descobri as raízes: Pedindo ao Espírito Santo que nos revele, além de uma bao análise das fazes da nossa vida.

As dimensões da cura interior

5- Cura dos sentimento de inferioridade


Quando somos bebê, temos muita atenção, todos nos abraçam. beija, brinca, pega no colo, faz carícias, mas vamos crescendo e às vezes ficamos de lado, sendo substituídos pelos outros irmãos. Muitas vezes ouve o pai e a mãe dizer que não é bom menino, não é bom aluno, você não é tão inteligente como seu irmão, não é educado, não é bonito. Imediatamente a pessoa começa a adquirir um sentimento de inferioridade, começa  ter pena de si, não gostar de si próprio. São apontados muitos defeitos e quase nunca qualidades. Com freqüência é pelas coisas que escutamos que vem a alto-piedade, começa-se a se odiar, não ver valor em si, pensa em desistir de viver podendo até chegar ao suicídio. O suicídio é um longo passo que começa com auto-piedade, rejeição, culpas de inferioridade conclui-se com o ato de morte. Essas áreas de nossa vida precisam de cura interior, e um passo importante é remoção dos bloqueios que impedem a cura emocional. É necessário refletirmos no passado sob a luz do Espírito Santo, a fim de que Ele ilumine todas as áreas da nossa vida pregressa, e faça-nos conhecer as causas dos problemas.

As dimensões da cura interior

 4- A cura da rejeição


Quando a rejeição entra na nossa vida? Quando não sentimos amados por aqueles que mais queríamos, principalmente pelo pai e pela mãe, os irmãos, avós, tios, primos e outros parentes ou outras pessoas. Quando sentimos que somos rejeitados e com a rejeição vem no coração o ódio, a vingança, a amargura, o ciúme (entre marido e mulher, entre irmãos, entre amigos e colegas de trabalhos, entre namorados e noivos).  E então, como é que Deus nos cura desses sentimentos de abandono e rejeição? Somente quando oramos a Deus por essa ferida, sabendo que Ele sempre faz o que é bom para aqueles que o amam, e segundo, quando perdoamos as pessoas que nos rejeitaram. Esse é o motivo pelo qual quando oramos pela cura da nossa rejeição, também temos que orar pela cura dos nossos pais, dos nossos avôs, pela a cura da nossa árvore genealógica.

As dimensões da cura interior

3-  A cura do sentimentos de culpa


Como a culpa chega a nossa vida? Ela surge quando sentimos que cometemos muitos erros. As pessoas escrupulosas acabam sofrendo muito porque acham que tudo é pecado, ficam obcecadas de que Deus vai castigá-las. Quando comete uma falta, não se perdoa e nem reconcilia, fica remoendo a culpa por anos, a ponto muita vezes, de desenvover um câncer. Se comprovado que a pessoa é culpada, ela deve assumir total responsabilidade por tal culpa, e pedir perdão. Sabemos que nem sempre  a culpa é da pessoa. É nessa área onde o diabo tenta mais perturbar e convencer de que Deus não quer perdoar o seu pecado e não a ama.

As dimensões da cura interior

2- A cura do medo


O medo é o mais comum entre as feridas que levamos. As feridas emocionais se originam exatamente do muitos medos que estão em nós. Ainda temos os medos que também estão acumulados, amontoados uns aos outros, desde o tempo em que éramos criancinhas. E, como você sabe muito desses medos permanecem em nós podendo facilmente influenciar nossa vida diária. Trata-se de medos de todo tipo, medo de inseto, medo de água, medo do avião, medo de escuridão. Chegando aos grandes medos, por exemplo, abusos sexuais ou outras situações, medo de pessoas, de multidão, medo de ter câncer. Estes medos podem ter raiz no nosso passado. Todos os medos têm uma raiz, mas a principal raiz entre todas é a autorejeição. Medo de que os outros não ta aceitem como você é e do que vão falar. E isso traz a solidão, a auto-condenação e o excesso de alto-crítica. Uma pessoa excessivamente crítica não é uma pessoa livre. Cheia de medos, ela tenta esconder estes medos através do ato de criticar de forma exagerada. A agressividade geralmente é resultado e reação dos medos. Uma pessoa que está sempre na autodefesa é uma pessoa que está tomada de medo. O medo em si não é algo negativo, é um instinto dado por Deus ao homem, a fim de protegê-lo do perigo. Mas, quando o medo escapa ao nosso controle, então ele se torna uma emoção desequilibrada.

As dimensões da cura interior

1- A cura da ira


a) Ira contra mim mesmo: Sinto irado quando erro algumas coisas que faço e também pelo temperamento agitado, exigente.

b) Ira contra Deus: É comum ver pessoas revoltadas com Deus porque perdeu pessoas queridas, pai, mãe, um filho ainda pequeno. Se questiona Deus pelas catástrofes, pelas doenças incuráveis e por todo tipo de sofrimento. Não devemos usar máscara diante de Deus, precisamos ir para diante de Deus e desafogar n’Ele toda a ira que temos, sim, também a ira que temos contra Ele, de modo nos mostrar sua graça e poder obter a cura que precisamos.
c) Ira contra os outros: Guardamos ira contra os outros. Ira que que foi sendo acumulada durante os anos. Levamos conosco todas as emoções feridas que acabam moldando o nosso comportamento, as nossas atitudes e caráter, contribuindo com a ira contra as demais pessoas.

São sete bloqueis comuns a cura interior

Eu, padre Lauro Lopes da Silva, postei os principais bloqueios que dificultam a cura interior. Essa abordagem é resultado de pesquisa feito por mim, de grandes autores consagrados nessa área de cura interior. Espero que você faça um bom aproveito desse trabalho, ele o ajudará compreender melhor os   problemas enraizados dentro do seu interior.

Bloqueios mais comuns a cura interior

 7 - Lidar com as práticas ocultas


A prática oculta significa força escondida. Buscar o ocultismo é como procurar algo mais importante que Deus, como é o caso dos orixás, exus, e oguns do candomblé e da umbanda.  A pessoa que consulta ou visita as forças ocultas – cartomante, horóscopo, numerologia, tarô, cabala, adivinhos, pais de santo, benzedeiras, pactos com satanás..., ela está indo contra o que Deus quer para nós como filhos seus amados. A pessoa fica exposta a toda força do mal; se é casada, expõe também toda a sua família, até as terceira e quarta gerações, numa contaminação ao inimigo de Deus, satanás, que perseguirá tanto ela quanto seus familiares. Para se ter a libertação, é preciso renunciar as forças do mal, e cortar qualquer vinculo, e voltar a uma vida Cristã exemplar. Não basta simplesmente pedir desculpa a Deus, é necessário quebrar todo o laço que nos liga com aquele mal. Muitas vezes a libertação é extremamente demorada.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Bloqueios mais comuns a cura interior

6 - Ansiedades


Muitas vezes, nos encontramos cheios de ansiedades por estarmos ainda vivendo nosso passado ou projetando para um futuro nossos pensamentos, a procura de soluções dos problemas presentes. Na verdade vivemos num passado que não existe mais ou mesmo tempo ficamos focados num futuro que ainda não chegou, isso provoca ansiedade. O diabo tanta confundir o cristão ao trazer á sua mente o passado dele com todas as suas culpas. Ele tanta fazer com que você queira viver o passado novamente, não permitindo que você seja curado dele. E, da mesma forma, ele tenta trazer até a sua mente todos os resultados negativos possíveis com relação ao futuro, sem sugerir qualquer solução positiva para você. 

Lembra-nos Jesus:  25 “Por isso, eu vos digo: não vivais preocupados com o que comer ou beber, quanto à vossa vida; nem com o que vestir, quanto ao vosso corpo. Afinal, a vida não é mais que o alimento, e o corpo, mais que a roupa? 26 Olhai os pássaros do céu: não semeiam, não colhem, nem guardam em celeiros. No entanto, o vosso Pai celeste os alimenta. Será que vós não valeis mais do que eles? 27 Quem de vós pode, com sua preocupação, acrescentar um só dia à duração de sua vida? 28 E por que ficar tão preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo. Não trabalham, nem fiam. 29 No entanto, eu vos digo, nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se 11 vestiu como um só dentre eles. 30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje está aí e amanhã é lançada ao forno, não fará ele muito mais por vós, gente fraca de fé? 31 Portanto, não vivais preocupados, dizendo: ‘Que vamos comer? Que vamos beber? Como nos vamos vestir?’ 32 Os pagãos é que vivem procurando todas essas coisas. Vosso Pai que está nos céus sabe que precisais de tudo isso. 33 Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão dadas por acréscimo. 34 Portanto, não vos preocupeis com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá sua própria preocupação! A cada dia basta o seu mal. (Mt 6,25-34)


Bloqueios mais comuns a cura interior

5- Visão errada de Deus


Muitas vezes na hora de educar os filhos na fé, nossa família apresenta um Deus castigador, um juiz implacável, um Deus acusador, um Deus que manda para o inferno quem desobedece, criando em si um comportamento de uma pessoa rigorista, de achar que nunca vai ser perdoado, mesmo quando se confessa. Há pessoas que transferem as coisas ruins a Deus, dizendo que tal coisa foi Deus quem quiz. Atribui e ele os acidentes, castátrofes da natureza, e tantas outras coisas, justificando que foi da sua vontade. É preciso corrigir essa visão equívoca que se tem de Deus, aprendendo com Jesus uma nova visão de um Deus misericordioso, que nos ama, perdão, e nos convida a uma vida de intimidade com ele.

Bloqueios mais comuns a cura interior

4-  Votos interiores

 Os psicólogos afirmam que nossa personalidade básica é formada aos seis meses de idade. Quando somos crianças, podemos fazer um voto interior, ou seja, uma promessa a nós mesmos, comprometendo-nos a realizar ou não determinadascoisas. Há votos construtivos, por exemplo: serei afetuoso com as pessoas. Existem pessoas que foram tão rejeitadas que juram: serei acolhedor com todas as pessoas. Esses votos são positivos são bonitos. Há por outro lado, votos interiores destrutivos. Citando o caso de uma pessoa que acompanhou o fim do casamento de seus pais devido à separação ou abandono do lar. Diante dessa situação, esta pessoa, em seu íntimo, desejou não se casar e até mesmo evitar qualquer relação afetiva com alguém. Essa situação pode causar um verdadeiro bloqueio em sua vida afetiva, suscitando tristeza e infelicidade, que impede algo natural da vida; nesse caso o casamento. Outros casos de votos interiores relacionados á dificuldade nos relacionamentos são: a decisão de não namorar mais, não estudar, não trabalhar, não querer ter filhos, não acreditar mais nas pessoas ou mesmo em Deus, não confia em ninguém. O problema é que, apesar de muitas vezes os esquecermos, eles acabam afetando profundamente nossas vidas.

Maria Beatriz Spier Vargas secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL disse: "Lembrei então de um ensinamento que Pe. De Grandis, dos Estados Unidos, nos dava quando falava sobre as palavras que proferimos. Dizia ele que muitas vezes em momentos de dor, ou de desânimo ou de mágoa, ou de profunda tristeza ou movidos por sentimentos de rejeição ou complexo de inferioridade, dizemos coisas que soam como promessas que fazemos a nós mesmos, como votos íntimos que firmamos conosco mesmos. Exemplificando, uma moça que é abandonada pelo namorado por quem está apaixonada diz: “Se não casar com ele não caso com mais ninguém.” Isso vai ter a força de um juramento e, inconscientemente, ela sempre se apaixonará pela pessoa errada ou por alguém que não queira casar com ela. Ou então alguém que perde um ente querido e diz: “Nunca mais serei feliz”. E não será mesmo, pois inconscientemente vai procurar viver de forma a não ter mais alegria e paz no coração. Ou ainda aquela pessoa que diz: ”Sempre fui pobre e sempre serei”. Essa pessoa pode até ter ótimas oportunidades na vida, mas se tiver prosperidade vai dar um jeito de perder tudo para continuar sendo pobre".

Quebra de votos íntimos
"Conforme ensinamento de Pe. De Grandis, o que devemos fazer é pedir perdão a Deus por termos falado essas coisas que não estão alinhadas com o seu desejo de bênçãos para nós. A seguir devemos fazer a renúncia desses juramentos, da maneira explicada a seguir. Vamos tomar como exemplo a pessoa que disse que nunca mais seria feliz. Essa pessoa dirá, em voz alta: “Em nome de Jesus , eu retiro essa promessa que fiz de não ser feliz. Clamo o sangue do Senhor Jesus sobre essas palavras e peço a Jesus, meu Senhor e Salvador, que com a sua autoridade e soberania ordene agora que seja quebrado esse juramento e que o poder dessas palavras na minha vida seja desfeito agora para todo o sempre. Agradeço ao Senhor Jesus por me libertar e declaro agora que vou ser feliz porque Jesus veio para me dar vida abundante”. Depois disso, louvar a Deus sempre que se lembrar e agradecer-lhe pela libertação obtida. Dizer também com freqüência: “Daqui para frente serei muito feliz porque abri as portas da minha vida para receber todos os bens que Deus tem preparados para mim”. A moça que disse que jamais casaria vai dizer que retira a promessa de não casar e que está aberta para receber com gratidão e alegria um marido se Deus assim o quiser. A pessoa que disse que sempre seria pobre vai quebrar esse voto, retirar as palavras que disse e vai dizer agora que está aberta para receber todos os bens que a providência de Deus lhe der. E assim por diante, conforme o voto íntimo que tenha sido feito. Essa é uma poderosa oração de libertação que trará muitas bênçãos para as nossas vidas se for feita com fé no poder do nome e do sangue de Jesus e também com confiança no amor de Deus que sempre quer o melhor para cada um de seus filhos e filhas".
 

Bloqueios mais comuns a cura interior

 3 - Ressentimento
É definido como um sentimento permanente de desagrado contra alguém, uma mágoa profunda, uma dor persistente que sempre gera um conflito na vida da pessoa, fazendo com que a intimidade e a alegria de estar perto do outro se perca. A pessoa busca distanciamento e torna-se agressiva com o outro, pois é algo vivo a sua lembrança, como se houvesse acabado de acontecer.

Bloqueios mais comuns a cura interior

 2- Falta de arrependimento


Para que a cura interior aconteça com eficácia, uma das principais atitudes é arrepender-se quando falhar. Pedir perdão ao próximo e reconhecer os erros é uma das regras básicas para a nossa cura e a dos outros. Se ferimos os sentimentos de pessoas da família, do trabalho, da escola, estamos cercados por ódios que, seguramente, impedirá a nossa cura. Essas feridas correm o risco de nunca cicatrizarem, são abertas todos os dias pelo ressentimento daqueles a quem magoamos.  Precisamos perdoar primeiro em nosso coração todas as pessoas que possamos ter magoadas. E o mais importante: eu preciso orar pela cura dessas pessoas. Aí sim o bloqueio vai desaparecer. Eu preciso também de renúncia todo tipo de mau. Algumas circunstâncias, humanamente falando, jamais poderão ser reparadas a exemplo, da mãe que abortou o seu bebê, não pode trazer de volta à vida aquele bebê inocente, mas é preciso ser converter e reparar o erra de outra maneira .

Bloqueios mais comuns a cura interior

 1-Falta de perdão 
O perdão é tão essencial e fundamental para a cura interior que podemos dizer como toda a certeza: não há como ocorrer uma Cura Interior sem existir antes um profundo encontro de perdão. Na realidade, quando as pessoas nos ferem, pensamos em revidar, desejando para ela os mesmos sofrimentos. Na oração do Pai-nosso. Pedimos ao Pai que nos perdoe assim como nós perdoamos aquem nos ofendeu. Pedimos que o Pai nos perdoe na mesma medida em queperdoamos. Deus nunca condena, sempre perdoa. E essa oração nos convida a sermos como Ele. O que Jesus disse? "Pai, perdoa-lhes". O que vem depois disso?"Por que eles não sabem o que fazem". Perdoar sempre. Todas as emoçõesmachucadas e feridas têm como base a falta de perdão. Falta o perdão em relação aDeus, com relação a si mesmo e com relação aos outros.

Cura interior é um processo

Nenhuma simples oração, exercício espiritual ou técnica de meditação podem eventualmente tocar todas as áreas necessitadas de cura de nosso íntimo. O processo de Cura do eu Interior é uma viagem que fazemos através de nossa vida cristã na medida em que pouco a pouco vamos recebendo a efusão do Espírito Santo transbordando o amor de Deus em nós. Compreender que a Cura Interior é um processo que se estenda pela vida toda, ajuda-nos ser pacientes conosco e  permitir Jesus nos conduzir suavemente à luz.

Geralmente, no processo de Cura Interior, pedimos ao Espírito Santo que faça uma varredura nos anos de nossa vida (como: primeiro ano, segundo ano, terceiro ano etc.), e nos detenha nas circunstâncias que Ele queira curar naquele momento. O Senhor pode também antecipar o processo da cura interior, não há um critério único para Deus agir, ele pode tranformar  as angústias, tristezas, melancolias, frustrações do coração humano de imediato, para o bem da pessoa, e gloroficação do seu santo nome.

A Cura Interior é a chave para a cura total é a porta as demais curas. Com freqüência a pessoa não vai ser curada fisicamente se não passar pela Cura Interior; muitas vezes, a doença, física é causada por sintoma emocional. A libertação de muitos vícios vem depois da Cura Interior, a exemplo do alcoolismo, drogas, cigarros, jogos de azar e tantos outros.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Encontramos vários pentecostes na Bíblia

Pentecostes nos Atos dos Apóstolos

Pentecostes de Jerusalém (2,1-41)
Pentecostes familiar (4,23-31)
Pentecostes samaritano (8,14-18)
Pentecostes dos pagãos (10,44-48)
Pentecostes de Éfeso. (10,44-48)
Pentecostes de São Paulo (9,10-19)
Pentecostes na casa de Cornélio (10,44-48)
Pentecostes de Éfeso Atos (19,1-7)

Pentecostes nos Evangelhos

Pentecostes de Maria (Lc 1,26-38)
Pentecostes de Isabel e de João Batista (Lc 1,39-46)
Jesus e o Seu Batismo - Pentecostes (Lc 3,21-22)
O Espírito Santo na tarde da Páscoa - Pentecostes (Jo 20,19-23)

Os sete dons so Espírito Santo

O Papa João paulo II

Esse estudo sobre os sete dons do Espírito Santo que acabei de postar, é fruto de uma reflexão que o Papa João Paulo II fez. Isso aconteceu no dia 9 de Abril a 18 de Junho de 1989. Esta catequese do Papa sobre os sete dons do Espírito Santo é de  suma importância, ninguém falaria tão bem e com tanta autoridade sobre este tema.


 Beato Papa João Paulo II, ora por nós, para que não apenas entedamos e rqueza extraordinária desses dons, mas que possamos com humildade experimentá-lo na nosa vida espiritual.

Os sete dons so Espírito Santo

Sétimo dom do Espírito Santo

g) O Dom do Temor de Deus
Hoje, desejo completar convosco a reflexão sobre os dons do Espírito Santo. Entre estes dons, último na ordem de enumeração, é o dom do Temor de Deus. A Sagrada Escritura afirma que "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria". Mas de que temor se trata? Não certamente daquele "medo de Deus" que impele a evitar pensar n'Ele, e de recordar-se d'Ele como alguma coisa ou alguém que perturba e inquieta. Foi este o estado de ânimo que, segundo a Bíblia, levou os nossos primeiros pais, depois do pecado a "esconderem-se do Senhor Deus, por entre o arvoredo do jardim"; foi este também o sentimento do servo infiel e mau, da parábola evangélica, que escondeu debaixo da terra o talento recebido. Mas este temor-medo não é o verdadeiro conceito, do temor-dom do Espírito. Trata-se aqui de algo muito nobre e elevado: é o sentimento sincero e inquieto que o homem experimenta diante da tremenda majestade de Deus. O crente apresenta-se e põe-se diante de Deus com o "espírito contrito" e com o "coração humilhado", bem sabendo que deve esperar a própria salvação "com temor e tremor". Isto, porém, não significa medo irracional, mas sentido de responsabilidade e de fidelidade à sua lei. Com este dom, todavia, o Espírito Santo infunde na alma, sobretudo o temor filial, que é sentimento enraizado no amor para com Deus: a alma preocupa-se então em não causar desgosto a Deus, amado como Pai, em não o ofender, em "permanecer" e crescer na caridade. Deste santo e justo temor, conjugado na alma com o amor para com Deus, depende toda a prática das virtudes cristãs e, de modo especial, da humildade, da temperança da castidade e da mortificação dos sentidos. Recordemos a exortação do Apóstolo Paulo aos seus cristãos: "Caríssimos, purifiquemo-nos de toda a imundície da carne e do espírito, realizando a obra da nossa santificação no temor de Deus". É uma advertência para todos nós que às vezes, com muita facilidade, transgredimos a lei de Deus, ignorando ou desafiando os seus castigos.

Os sete dons so Espírito Santo

Sexto dom do Espírito Santo

f) O Dom da Piedade

A reflexão sobre os dons do Espírito Santo leva-nos, hoje, a falar de outro dom insigne: a Piedade. Com ele, o Espírito Santo cura o nosso coração de toda a forma de dureza e abre-o à ternura para com Deus e para com os irmãos. A ternura como atitude sinceramente filial para com Deus, exprime-se na oração. A experiência da própria pobreza existencial, do vazio que as coisas terrenas deixam na alma, suscita no homem a necessidade de recorrer a Deus, para obter graça, auxílio e perdão. O dom da Piedade orienta e alimenta tal exigência, enriquecendo-a de sentimentos de profunda confiança em Deus, sentido como Pai providente e bom. Neste sentido escrevia São Paulo: "Deus enviou o seu Filho... para que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito que chama: Abba! Pai. Portanto, já não és servo, mas filho. Com o dom da Piedade, o Espírito infunde no crente uma nova capacidade de amor para com os irmãos, tornando o seu coração de algum modo participante da mansidão mesma do Coração de Cristo. O cristão "piedoso" considera sempre os outros como filhos do mesmo Pai, chamados a fazer parte da família de Deus, que é a Igreja. Ele, por isso, sente-se impelido a tratá-los com a atenção e a amabilidade próprias de uma genuína relação fraterna. O dom da Piedade, além disso, extingue no coração aqueles centros de tensão e de divisão que são a tristeza, a cólera, a impaciência, e nele alimenta sentimentos de compreensão, de tolerância e de perdão. Peçamos ao Espírito Santo uma renovada efusão deste dom, confiando a nossa súplica à intercessão de Maria, modelo sublime de oração ardente e de doçura materna.

Dons do Espírito Santo

Quinto dom do Espírito Santo

e) Dom da ciência ou Conhecimento

A nossa reflexão, leva-nos hoje a falar de outro dom; o da Ciência ou conhecimento, graças ao qual nos é dado conhecer o verdadeiro valor das criaturas no seu relacionamento com o Criador. Sabemos que o homem contemporâneo, precisamente em virtude do desenvolvimento das ciências, está particularmente exposto à tentação de dar uma interpretação naturalista do mundo: diante da multiforme riqueza das coisas, da sua complexidade, variedade e beleza, ele corre o perigo de as absolutizar e quase divinizar, a ponto de torná-las o objetivo supremo da sua própria vida. Isto acontece, sobretudo quando se trata das riquezas, do prazer e do poder, que, por isso mesmo, se podem tirar das coisas materiais. São estes os principais ídolos, diante dos quais o mundo com muita freqüência se prostra. Para resistir a essa sutil tentação e para remediar as conseqüências nefastas a que ela pode levar, eis que o Espírito Santo socorre o homem com o dom da Ciência. É esta que o ajuda a avaliar retamente as coisas, na sua essencial dependência do Criador. Graças a ela, como escreve São Tomás de Aquino, o homem não estima as criaturas mais do que valem nem põe nelas sua confiança, mas em Deus, o fim da própria vida. Ele consegue assim descobrir o sentido teológico do universo criado, vendo as coisas como manifestações verdadeiras e reais, ainda que limitadas, da Verdade, da Beleza e do Amor infinito que é Deus, e, como conseqüência, sente-se impelido a traduzir esta descoberta em louvor, em canto, em oração e em agradecimento. É isto que tantas vezes e de múltiplos modos nos é sugerido pelo livro dos Salmos. Quem não recorda algumas dessas elevações? "Os céus proclamam a glória de Deus, o firmamento anuncia as obras das suas mãos"; "Louvai o Senhor, do alto dos céus, louvai-O nas alturas... Sol e lua louvai-O, estrelas luminosas louvai-O" (Sl. 148, 1.3). Iluminado pelo dom da Ciência o homem descobre ao mesmo tempo a distância infinita que existe entre as coisas e o Criador, a sua limitação intrínseca. É uma descoberta que o leva a perceber com mágoa a sua miséria e o impele a voltar-se, com maior impulso e confiança, para Aquele que é o único que pode satisfazer plenamente a necessidade de infinito que o atormenta.