terça-feira, 15 de maio de 2012


CARDEAL DOM CLÁUDIO HUMMES

 homosexualidade é outro fenômeno que ocorre entre uma parcela do clero. Segundo opinião de alguns, este fenômeno estaria em crescimento, por diversas razões, seja sociais seja de falta de seleção dos candidatos ao sacerdócio. A Igreja recentemente deu novas instruções normativas para os bispos e os formadores dos seminários quanto à necessidade de uma rigorosa seleção dos candidatos ao sacerdócio. É claro que o rigor na seleção não se refere somente à moral sexual. Mas, no que diz respeito à homosexualidade, a Igreja diz que não deve ser aceito no seminário e menos ainda às Ordens sacras, quem manifestar tendências homosexuais ou pratica a homosexualidade. Se algum candidato com tal característica viesse a ser ordenado, p.ex. porque nunca os formadores ou o bispo tiveram conhecimento de tal característica, a este ordenado o seu bispo, na medida em que eventualmente tomar conhecimento da situação, deverá acompanhá-lo com grande caridade e sabedoria para que viva bem seu celibato e não incorra na prática da homosexualidade. Se, entretanto, esse ordenado começar a praticar a homosexualidade, o bispo não poderá fechar os olhos, mas deverá adverti-lo para que se corrija imediatamente e se isto não ocorrer deverá infligir as penas canônicas e por fim, se nada mudar, providenciar que ele seja afastado definitivamente do ministério. Neste contexto, é importante relembrar as normas da Igreja no que se refere à aceitação de candidatos egressos de seminários de outras dioceses ou Institutos religiosos. O não cumprimento destas normas tem levado na grandíssima maioria das vezes a aceitar candidatos inaceitáveis e acaba prejudicando gravemente à Igreja.

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