Cantar em línguas
O Espírito Santo de Deus, plenamente rico de graças, concede aos fiéis o dom de “cantar” em línguas. “Cantarei com o Espírito” (I Cor 14,14). Isto significa que o Espírito Santo através do dom de línguas, utiliza-nos para elevarmos um canto ao nosso Deus, levando-nos a expressar-lhe um louvor no Espírito a Deus. O Espírito nos capacita a glorificar o Senhor de maneira profunda, sincera e perfeita. Nesse louvor no Espírito, unimo-nos aos anjos e santos, que não cessam de, no céu, louvar o Senhor. É louvor e louvor é esquecer-se de si mesmo e abandonar-se por completo em Deus. As línguas são um modo de falar não aos homens, mas a Deus, que quer dizer: oração, louvor, canto (1Cor 14,5). Paulo deseja que todos tenham esta possibilidade de orar (1Cor 14, 39), pede que não se impeça de orar em línguas.
“São cânticos que brotam geralmente nos momentos de louvor e adoração da assembléia, do grupo de oração, e que pouco tem em comum com os cânticos eclesiásticos tradicionais, ou também com os cantos de “composição artística”. A oração em línguas, de caráter usualmente particular, pessoal, pode ser exercitada também de modo coletivo, o que acontece nas assembléias onde todos exercem o “dom particular de orar em línguas”, ao mesmo tempo; obviamente, não supõe interpretação. Orar em língua ou cantar em línguas também é conhecido como fenômeno chamado de glossolalia. Significa que um orar no Espírito Santo sem conceito lingüístico ao contrário da xenoglossia que é um falar em línguas estrangeiras conceitual sem defeito nenhum estudo da mesma.
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