quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Dom de línguas é para os simples

Continuação do dom de líguas

Pensamos que só os grandes santos podem ter dom de línguas, quando ocorre justamente o contrário: esse dom é para aqueles que estão por baixo, que não sabem orar e por isso precisam do auxílio do Espírito. É o dom dos iniciantes, daqueles que começam vida no Espírito. Por isso, vemos que o primeiro dom que se manifestou no Novo Testamento é o dom de línguas: os apóstolos recebem o Espírito Santo e começam a orar em línguas, como, por exemplo, nas comunidades de Éfeso e de Jerusalém. Deus quer essa graça para todos. E, é o dom das crianças que vai se desenvolvendo dentro de você. É um dom que humilha, “confunde nossa inteligência”, porque oramos sem nem sequer entender o que dizemos. Ele nos dá a certeza de que não somos nada, pondo-nos em nosso lugar, em verdadeira humildade. É por isso que o Senhor quer que esse dom seja o primeiro. O dom de línguas é o dom dos nenês. Damos mamadeira ao nenê para ele crescer forte e robusto. Da mesma maneira, o Senhor nos dá o dom de línguas para crescermos fortes e robustos na vida do Espírito. E, como precisamos sempre ser alimentados e construídos, temos necessidade de oração em línguas a vida inteira. Pode acontecer, é claro, de o Senhor nos usar em outros dons e nós ainda não termos orado em línguas, mas na ordem normal ele é o primeiro dom, e também o menor. Paulo não é contra o dom de línguas, mas por outro lado não quer que foquemos eternamente na infância espiritual; ele quer que comecemos falando em línguas e depois cheguemos também a profetizar consecutivamente.


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