Discernimentos da profecia
Apesar de não devermos desprezar a profecia devemos passá-la pelo crivo do discernimento (1Cor 12,3). “É essencial que as examinemos se são divinas, humanas ou diabólicas” (1Ts 5,21). A falsa profecia sempre contradiz as escrituras, a Tradição e o Magistério da Igreja; pois causa mal estar espiritual. Vê-se logo que não procede do Espírito, por seus efeitos negativos. O próprio Jesus nos adverte sobre isto: “Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a nós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores” (Mt 7,15). Deus pode se utilizar da própria palavra, de visões, sentimentos, para confirmar a veracidade da profecia. O apóstolo Paulo nos adverte dizendo: “Não extingais o Espírito; não desprezeis as profecias, mas examinai tudo, retendo o que é bom”. Profecias produzem frutos (Mt 7,20). “Vós os conheceis pelos frutos”. Sempre darão bons frutos: conversão, curas, processo de vida nova, louvor. Uma palavra vinda do Senhor sempre tocará o coração e imediatamente provocará uma resposta do próprio coração, como: louvor, contrição, súplica. Mesmo uma correção será respondida com louvor, com exultação.
“A profecia pode revelar acontecimentos futuros desde que seja com objetivo de fazer as pessoas se converterem e viverem mais santamente. Mas o objetivo da profecia não é simplesmente revelar acontecimentos, futuros ou presentes. Seu objetivo é transmitir uma mensagem divina, pelo poder do Espírito Santo, mensagem esta que penetra o mais profundo do coração do homem, o atrai para uma vida com Deus cada vez mais intensa passando a viver aquilo para o qual foi escolhido, predestinado, para servir à celebração da glória de Deus”. (cf. livro carismas Ed. Santuário, Aparecida, São Paulo, Brasil, 1994 p. 102)
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